Entenda como planejar e garantir financeiramente os estudos dos filhos no exterior

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Planejamento financeiro e estratégias de proteção se complementam para ajudar os estudos em universidades internacionais

Em busca de um currículo mais competitivo e para abrir novas fronteiras no mercado de trabalho, milhares de famílias brasileiras têm buscado garantir aos filhos o estudo em uma escola ou uma universidade no exterior. O relatório Open Doors, do Institute of International Education, posiciona o Brasil na décima colocação em número absoluto de alunos internacionais nos EUA, com 13.089 estudantes, segundo dados atualizados em 2016/17. O segredo para concretizar esse plano passa por manter um bom planejamento financeiro e começar a se preparar o quanto antes.

As dicas de especialistas em finanças costumam envolver a criação de metas claras de curto, médio e longo prazo, acompanhar e otimizar os gastos no dia a dia, manter a disciplina para seguir o plano, investir os recursos e se proteger caso ocorra algum imprevisto no caminho. Isso porque para estudar no exterior é preciso preparar os bolsos: um levantamento feito pelo HSBC em 15 países e divulgado no ano passado demonstrou que o custo médio da educação, desde o ensino primário à universidade, é de US$ 44.221 por ano. O valor inclui também despesas como moradia, transporte, alimentação e livros.

Dependendo da região e da universidade escolhida, esse número pode subir ainda mais. Nos EUA, por exemplo, o levantamento do HSBC mostra custos médios de US$ 58.464 por ano. Em Harvard, uma das mais prestigiadas universidades do mundo, os valores anuais podem chegar a US$ 73.600, de acordo com informações disponíveis no próprio site da instituição.

Além de conseguir bancar o ensino no exterior por conta própria, há outras alternativas que envolvem buscar bolsas de estudo ou então contrair empréstimos diretamente por intermédio da universidade ou financiamentos estudantis em bancos internacionais, que costumam apresentar juros significativamente mais baixos para o pagamento do ensino.

As famílias, no entanto, também estão procurando uma ferramenta adicional para assegurar os planos caso aconteça algum imprevisto: os pais ou os responsáveis financeiros dos alunos estão contratando seguros de vida temporários, que em caso de morte do segurado, garantem uma indenização no valor definido no momento da contratação da apólice, para ter a segurança de que os sonhos de longo prazo serão concluídos.

Como funciona o seguro temporário

O objetivo é definir o período de vigência do seguro temporário de modo que ele permaneça em vigor até que os estudos sejam concluídos. Marcos Estimado, assessor de investimentos na Monte Bravo, conta que recentemente atendeu uma família em que os pais de dois filhos – um de três anos e outro com um ano – contrataram um seguro de vida temporário para garantir que, mesmo que aconteça algum imprevisto com eles, as crianças tenham condições financeiras de concluir os estudos em um colégio no exterior assim que encerrarem o ensino fundamental. “O seguro temporário é uma solução muito importante para resguardar projetos e proteger despesas temporárias cujo montante irá decrescer com o passar do tempo”, explica.

O assessor da Monte Bravo lembra que o seguro de vida temporário é uma estratégia indicada para quem ainda não possui um patrimônio acumulado. Isso porque o objetivo do seguro é proteger necessidades financeiras maiores no curto ao médio prazo, reduzindo-se no longo prazo – no caso dos estudos dos filhos, por exemplo, esse é um custo que não haverá mais depois de eles se formarem e iniciarem a vida profissional, além de ser uma necessidade que diminui conforme os estudos são concluídos.

O seguro funciona como uma proteção para os planos e sonhos da família, uma vez que a partir do pagamento da primeira mensalidade (prêmio) o segurado já está protegido e, caso ocorra algum dos eventos (sinistros) previstos na apólice, o capital segurado é integralmente pago ao próprio segurado ou aos seus beneficiários.

Uma das principais dúvidas sobre o assunto, no entanto, diz respeito ao valor dos prêmios para custeio do seguro ao longo dos anos. Muitos clientes perguntam se há reajuste. O assessor explica que nas seguradoras que atuam com o prêmio nivelado não é preciso se preocupar com aumentos por mudança de faixa etária, por exemplo. Os ajustes ocorrem apenas no aniversário da apólice, uma vez ao ano, acompanhando índices de inflação como o IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo). Desse modo, além do valor do seguro não pesar no orçamento, a família poderá contar com recursos para manutenção do padrão de vida por um período de reestruturação financeira em que os custos do dia a dia, anteriormente previstos, não lhes causarão grandes impactos.

Fonte: Infomoney

 

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